O tema de uma edição extra da nova escola, revista mensal sobre educação, foi VIOLÊNCIA na escola. Isso te lembra alguma coisa? Não?! Deixa eu te ajudar: o caso foi de violência na UNIVERSIDADE, mais especificamente na Federal do amazonas, há uma semana. Lembraste? Pois bem, semana passada, o professor Gilson monteiro, durante uma aula para alunos de jornalismo, ao expressar fatos e sua opinião relacionados ao vice-governador Omar Aziz, ofendeu uma aluna que era sua sobrinha. Resultado: imaturidade = ego atingido = ligação para pai e tio = pai e tio na faculdade = falta de bom senso = a agressão ao professor = a vergonha.
VERGONHA? Sim, vergonha porque a aluna era de jornalismo e não sabia que o princípio básico, pelo menos teoricamente, é imparcialidade; vergonha porque no nosso estado, na nossa cidade os corruptos, ops, políticos (e seus familiares) usam do poder que têm nas mãos para ignorar as leis e criam verdadeiros escudos da onipotência (há exceções, claro); vergonha porque nem mesmo em um espaço no qual há liberdade de expressão, de pensamento, a cátedra pode se manifestar totalmente (se as idéias não podem ser desenvolvidas na Universidade, onde poderão ser?); vergonha porque a reitoria da UFAM não agiu como deveria, agiu como uma mãe que trata seu filho com descaso, pensando “ah, daqui a um tempo essa história cai no esquecimento”; vergonha porque é justamente isso que acontece no Brasil: nossa memória curta nos trai; vergonha porque muitos daqueles que “zelam por nós” (não sei quanto a você, mas eu não sinto esse tamanho zelo) ainda tiveram a audácia – ou a ignorância, como preferirem – de afirmar: “que isto sirva de lição”.
Esse pode parecer um assunto puramente político, mas o teor educacional é muito forte e nos leva às reflexões: em que tipo de ambiente educacional eu me encontro/ quero estar: numa cela na qual meus atos e palavras são limitados ou num ambiente em que cresço com a disseminação/ contestação saudável das minhas idéias? Será que meu papel como estudante contribui pra isso ou sempre fico de braços fechados esperando que terceiros resolvam minha situação acadêmica? E além da educação institucional, o quanto que a educação doméstica influencia nessas/ nas nossas atitudes? Vergonha mais uma vez...
... Pontos negativos para educação escolar; para o nosso jeito parasita, ops, estudante de ser; para postura dos professores, que acomodados, não instigam o nosso espírito revolucionário, crítico e para a educação doméstica, principalmente a elitizada, centrada muito mais no TER que no SER.
VERGONHA? Sim, vergonha porque a aluna era de jornalismo e não sabia que o princípio básico, pelo menos teoricamente, é imparcialidade; vergonha porque no nosso estado, na nossa cidade os corruptos, ops, políticos (e seus familiares) usam do poder que têm nas mãos para ignorar as leis e criam verdadeiros escudos da onipotência (há exceções, claro); vergonha porque nem mesmo em um espaço no qual há liberdade de expressão, de pensamento, a cátedra pode se manifestar totalmente (se as idéias não podem ser desenvolvidas na Universidade, onde poderão ser?); vergonha porque a reitoria da UFAM não agiu como deveria, agiu como uma mãe que trata seu filho com descaso, pensando “ah, daqui a um tempo essa história cai no esquecimento”; vergonha porque é justamente isso que acontece no Brasil: nossa memória curta nos trai; vergonha porque muitos daqueles que “zelam por nós” (não sei quanto a você, mas eu não sinto esse tamanho zelo) ainda tiveram a audácia – ou a ignorância, como preferirem – de afirmar: “que isto sirva de lição”.
Esse pode parecer um assunto puramente político, mas o teor educacional é muito forte e nos leva às reflexões: em que tipo de ambiente educacional eu me encontro/ quero estar: numa cela na qual meus atos e palavras são limitados ou num ambiente em que cresço com a disseminação/ contestação saudável das minhas idéias? Será que meu papel como estudante contribui pra isso ou sempre fico de braços fechados esperando que terceiros resolvam minha situação acadêmica? E além da educação institucional, o quanto que a educação doméstica influencia nessas/ nas nossas atitudes? Vergonha mais uma vez...
... Pontos negativos para educação escolar; para o nosso jeito parasita, ops, estudante de ser; para postura dos professores, que acomodados, não instigam o nosso espírito revolucionário, crítico e para a educação doméstica, principalmente a elitizada, centrada muito mais no TER que no SER.
De fato, se no espaço que se dedica (a priori) ao debate amplo e democrático a criticidade é objeto de repressão, onde seremos livres para fazê-lo?
ResponderExcluir1º: Meu repúdio à violência cometida contra todos os professores e jornalistas no exercício de suas profissões.
2º: Que se todos tenhamos bom senso (ao menos isso) antes de julgar a atitude do outro. Avaliar a dimensão de nossos atos também é zelar pelo respeito às opiniões alheias.
3º: Ninguém está isento de sofrer a reação atribuída ao professor. Logo, todo o cuidado é pouco quando se trata de assuntos relacionados à imagem de alguém, seja esta pessoa pública ou não.
Grande abraço.
Juuuuu
ResponderExcluirmuito linda!!!
te amo!!!
Como é que todo essa autoridade cabe dentro de ti pequenaaa!!!??
ResponderExcluirgostei!
=**