quarta-feira, 27 de maio de 2009

Cidades não, Livros!


Traindo o que aqui foi dito, eu - Mari Marques - não vou mais falar sobre o assunto Cidades. O acordo que fizemos foi que cada uma falaria do que gostasse. E pensando bem, eu gosto muito da minha cidade, mas o que eu gosto mesmo, é de outra coisa. Gostar é pouco, ser louca chega perto do que quero dizer. Vou falar de livros. Sim, assunto tão simples que ao mesmo tempo pode ser tão complicado. Mas quem não tem o seu preferido, eu tenho muitos...há também os que, como eu, são loooucos por livros.

Na verdade, eu classifico essa loucura em três tipos:

1. Os loucos por livros: esses são os que levam (muito) em consideração a fisionomia desse objeto. A capa, por exemplo, tem que impressionar e chega até ser motivo para se adquirir (ou não) um. A textura, a fonte, o tamanho do livro, a quantidade de páginas, tudo isso determina o louco pelo livro propriamente dito. Esses loucos amam ler, mas quando têm na mão livros que consideram "bonitos", sentem muito mais prazer na leitura.

2. Os loucos por leitura: Esses leem o que aparecer na frente. É outdoor, panfletos distribuídos na rua, classificados de jornal, bulas. O que vier vais ser consumido pelo louco-leitor. Livro, então, nem se fale. Pula a apresentação, dedicatória e lê num tapa. O louco-leitor quer mesmo é ler, seja em qualquer lugar, seja o que for.

3. Os loucos por literatura: Esses são os mais intelectuais. Clássicos ele leu na infância e hoje já até releu alguns. Tem admiração por algum autor em especial e defende as ideias dele com afinco. Para esses, quanto mais antiga for a edição, maior é a realizacão em ter o livro. Os loucos por literatura sempre tem frases ilustres na ponta da língua pra incrementar o papo.

Há aqueles que ainda estão perdidos no meio disso tudo e dizem que "não gostam de ler". Para esses, digo que eles devem procurar o assunto que mais gostam e ler sobre isso. Sim, existem livros pra você que só assiste TV e acha um tédio ter que ler um livro de 100 páginas. Quem procura, acha!
Ao ser perguntado sobre como se fazer para criar o hábito da leitura, Rubem Alves respondeu que hábito é o que produz ações automáticas. Escovar os dentes é um hábito, por exemplo. E concluiu: "O que há de se fazer é ensinar as crianças a amar os livros..."
Ainda sobre os loucos, não há o pior nem o melhor. O que importa é que a sua leitura - seja do que for - vá além da decodificação das letras e palavras. A leitura deve trazer uma mudança - mesmo que seja de pensamento - na sua vida. Se não acrescentou nada a você, ou tava mal escrito ou sua leitura foi desatenta.

Quem escreve tem algo a dizer. E é sobre livros de que eu vou falar aqui com você. Sites, informações sobre o assunto e também dicas de livros que já li. A dica de hoje foi essa! Descubra do que gostas ou qual louco você é, e mergulhe nesse mundo!!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Educação






O tema de uma edição extra da nova escola, revista mensal sobre educação, foi VIOLÊNCIA na escola. Isso te lembra alguma coisa? Não?! Deixa eu te ajudar: o caso foi de violência na UNIVERSIDADE, mais especificamente na Federal do amazonas, há uma semana. Lembraste? Pois bem, semana passada, o professor Gilson monteiro, durante uma aula para alunos de jornalismo, ao expressar fatos e sua opinião relacionados ao vice-governador Omar Aziz, ofendeu uma aluna que era sua sobrinha. Resultado: imaturidade = ego atingido = ligação para pai e tio = pai e tio na faculdade = falta de bom senso = a agressão ao professor = a vergonha.
VERGONHA? Sim, vergonha porque a aluna era de jornalismo e não sabia que o princípio básico, pelo menos teoricamente, é imparcialidade; vergonha porque no nosso estado, na nossa cidade os corruptos, ops, políticos (e seus familiares) usam do poder que têm nas mãos para ignorar as leis e criam verdadeiros escudos da onipotência (há exceções, claro); vergonha porque nem mesmo em um espaço no qual há liberdade de expressão, de pensamento, a cátedra pode se manifestar totalmente (se as idéias não podem ser desenvolvidas na Universidade, onde poderão ser?); vergonha porque a reitoria da UFAM não agiu como deveria, agiu como uma mãe que trata seu filho com descaso, pensando “ah, daqui a um tempo essa história cai no esquecimento”; vergonha porque é justamente isso que acontece no Brasil: nossa memória curta nos trai; vergonha porque muitos daqueles que “zelam por nós” (não sei quanto a você, mas eu não sinto esse tamanho zelo) ainda tiveram a audácia – ou a ignorância, como preferirem – de afirmar: “que isto sirva de lição”.
Esse pode parecer um assunto puramente político, mas o teor educacional é muito forte e nos leva às reflexões: em que tipo de ambiente educacional eu me encontro/ quero estar: numa cela na qual meus atos e palavras são limitados ou num ambiente em que cresço com a disseminação/ contestação saudável das minhas idéias? Será que meu papel como estudante contribui pra isso ou sempre fico de braços fechados esperando que terceiros resolvam minha situação acadêmica? E além da educação institucional, o quanto que a educação doméstica influencia nessas/ nas nossas atitudes? Vergonha mais uma vez...
... Pontos negativos para educação escolar; para o nosso jeito parasita, ops, estudante de ser; para postura dos professores, que acomodados, não instigam o nosso espírito revolucionário, crítico e para a educação doméstica, principalmente a elitizada, centrada muito mais no TER que no SER.

domingo, 10 de maio de 2009

Tica bodó

Cinema

A dica desse Domingão é um documentário chamado Palavra (En)Cantada.
O documentário de longa-metragem possui 86 minutos e foi dirigido por Helena Solberg vem recebendo ótimas críticas. O enredo que envolve música e literatura de ótima qualidade traz no elenco grandes nomes do cenário cultural nacional, tais como: Adriana Calcanhotto, Chico Buarque de Hollanda, Maria Bethânia, Arnaldo Antunes, Lenine, Black Alien, Antônio Cícero, Zélia Duncan, Ferréz, Jorge Mautner, Tom Zé, Luiz Tatit, B Negão.
Iniciando com a bela voz de Adriana Calcanhoto, o filme é carregado de curiosidades dos artistas, além de imagens inéditas como a encenação de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Mello Neto, no Festival de Teatro Universitário de Nancy, na França, em 1966.
Resgata também um depoimento histórico de Caetano Veloso no Festival da Record, em 1967, logo após cantar Alegria, Alegria. Nele, Caetano fala de sua inspiração ao compor a música e ressalta a liberdade no uso da guitarra na música brasileira: “No Rio de Janeiro, disseram 'Caetano vai usar guitarra numa música, quando chegar na Bahia vai tomar uma surra de berimbau'. O que eles não sabiam é que os baianos estão além!”.
Palavra (En)cantada passeia pela música brasileira até os dias de hoje, costurando depoimentos de grandes nomes da nossa cultura, performances musicais e surpreendente pesquisa de imagens.
Infelizmente não passa nas nossas maravilhosas salas de cinema em Manaus, no entanto vale a pena procurar pela internet.

Trailer


(Chico Buarque é um dos participantes)

Veja mais no site oficial

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Política


Quinta é dia de política no Rascunhos Inéditos.
Manaus por ser uma cidade grande com moldes de pequena e ainda vivermos na Era coronelismo, não nos faltará assunto.
Pensei em falar sobre a questão da meia passagem, mais precisamente da "receita engordativa" do sr vereador Leonel gordão Feitosa e da história de contos de fadas que nosso prefeito Mal-menino Amazonino Mendes tem contado a nós estudante e a imprensa em geral. Mas nada supera a felicidade de escrever sobre


Raphael Souza.


Não sei quanto a vocês, mas o prazer de abrir o jornal todos os dias de manhã e rir um pouco da manchete feita especialmente para os "Irmãos Malandragem Coragem" e cia é impagável.
Imagine você que os donos de um dos programas mais apelativos da tv amazonense, cujo enfoque é justamente denunciar os "safado sem vergonha" estão sendo julgados! Peeeeeeeraí geeente! É que toda aquela munição e arma especial é justamente para proteger o povo!
Produtores do programa dos Souza, por favoor, treinem melhor seus apresentadores... Eles são puros demais pra mentir.


(essa era uma brincadeira de família pra descontrair o domingão)

O sr Raphael Souza é tão burro ingenuo que não tinha noção que toda aquela munição e armas eram ilegais, e que não podia guardar todo aquele dinheiro (que seriam revestidos em cestas básicas concerteza) debaixo do colchão. Ele é apenas um empresário, e empresários não sabem dessas coisas...
Recusou-se de fazer o teste pra detectar se é ou não a letra dele nesse papel. Será que ele não sabe escrever? Ou ele acha que ainda dá tempo de fazer caligrafia?
Para piorar as coisas o titio Fausto declara que se o sobrinho fez algo de errado, ele tem que pagar! Dinheiro nós já vimos que teeeeeem..
A explicação da família é o que torna o negócio mais engraçado "ele se meteu com má companhia", realmente.. ser filho do Wallace Souza não deve ser tarefa fácil!
Tá bom, tá bom.. mas vamos parar de pegar no pé dele, visto que, ele pode ter outro problema no coração com tanta emoção.. será que ele tem tamanha emoção quando controla seu próprio grupo de exterminio?
(muito bem filhão, aumentarei sua mesada com meu mensalão)

O que dá mais pena é saber que ele vai pra uma sela comum... Junto com um monte de ladrão de galinha que a família mandou prender... aiaiaiaiai.
Tadiiiiiiiiiinho geeeeeeente!
Tô pensando em ir lá no Sabino reclamar, que tal?
Falando nisso... vai treinando Sabino.. tu é o próximo.

(sou espertão)

Vou dando tchau a vocês pedindo pra imaginarem como seria a prisão dele gravada por um programa de tv apelativo como o da família. IM-PER-DÍ-VEL.

Até breve.